quinta-feira, 29 de março de 2012

Poema of Flickwerk

Dividem os céus,
rasgam minha folha.
Minhas palavras são raios.
Uma raposa

Um silêncio melodioso
que rasga a escuridão do meu ser.

Rasgar? Arranhar... cortar...
Trapos de papel.

Trapos de um ser.
Meu eu espalhado pelo vento.

E as gotas de chuva lavam o que resta.
O que resta?

Uma raposa uivando para o sol escondido.

E o que resta?
Resta a folha de papel em branco.

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Félix Saralondë
Nayara Alkimim
Neuber Thanatos

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