quinta-feira, 29 de março de 2012

Poema of Flickwerk

Dividem os céus,
rasgam minha folha.
Minhas palavras são raios.
Uma raposa

Um silêncio melodioso
que rasga a escuridão do meu ser.

Rasgar? Arranhar... cortar...
Trapos de papel.

Trapos de um ser.
Meu eu espalhado pelo vento.

E as gotas de chuva lavam o que resta.
O que resta?

Uma raposa uivando para o sol escondido.

E o que resta?
Resta a folha de papel em branco.

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Félix Saralondë
Nayara Alkimim
Neuber Thanatos

sexta-feira, 16 de março de 2012

Rain Melody


















Falling rain
Watery might
End my pain
Turn day into night.

Cover the Sun
With a silent melody
Make the Wind run
Drown the reality

Oh, lighting Knight
Answer my call
Oh, rainy night
Fall.

I can hear your sound
I can see your way
Until you hit the ground
Driving silence away.

Lighting in the sky
Drops in the air
Thunder comes by
This is all Picture I stare.

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Félix Saralondë

terça-feira, 13 de março de 2012

Um Poema de Amor

E a saudade...
Ah! Essa maldosa!
Te tira de pertinho...
Só pra se gargalhar com meus suspiros,
Sorrisos bobos,
Carinha de boba...
Pensando em ti...
Sempre em ti!
Que inflama minha alma
E o meu coração faz sofrer
Só pela redenção
De te ter comigo de novo.

Nayara Alkimim


Poema dedicado a Rafael Salomão.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Limite


















Parede.
Barreiras invisíveis, intransponíveis.
Vento frio.
Vestindo sua pele com lamentável melancolia.
Imerso em um sonho vazio.
Perdido, sem esperanças.
A estrada acabou.
O trem não ira voltar
Este olhar vil, fixo no chão.
Esperando uma sombra.
Ou um simples tilintar em meio ao silencio.
Mas a escuridão o cega.
Prisão, doce playground do terror.
O medo esta em seus ombros.
Cair, despedaçar.
O uivo de um lobo no horizonte.
Fraco, distante.
Sussurrando em seu ouvido.
Pálpebras irritadas.
O sono esta a sua espera.
Do outro lado da porta.
Paz... Não... Não...
Uma gota escorre em seu rosto.
Salgada, triste, mortal.


Tadeu Barbosa

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Carnaval

E as máscaras,
Que antes cobriam rostos vazios,
Estão caídas...
Em meio a confetes e serpentinas.
Num chão sujo,
De lixo e poças de lama.
Essa chuvinha cai fina...
E o que era festa e risos,
Acabou-se em cinzas.


Nayara Alkimim