Parede.
Barreiras invisíveis, intransponíveis.
Vento frio.
Vestindo sua pele com lamentável melancolia.
Imerso em um sonho vazio.
Perdido, sem esperanças.
A estrada acabou.
O trem não ira voltar
Este olhar vil, fixo no chão.
Esperando uma sombra.
Ou um simples tilintar em meio ao silencio.
Mas a escuridão o cega.
Prisão, doce playground do terror.
O medo esta em seus ombros.
Cair, despedaçar.
O uivo de um lobo no horizonte.
Fraco, distante.
Sussurrando em seu ouvido.
Pálpebras irritadas.
O sono esta a sua espera.
Do outro lado da porta.
Paz... Não... Não...
Uma gota escorre em seu rosto.
Salgada, triste, mortal.Tadeu Barbosa
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